quarta-feira, 30 de julho de 2008

O 3º (último) mês:

Caros leitores/espectadores, o Canal fechou...
Ao apoio; ás opiniões:
Muitíssimo Obrigado.
Luís Porto

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Canal 4: Bora pute...

A minha embriaguez bate-me tanto como a tua.
Eu também penso nessas merdas que nos surpreendem; a que a maioria chama 'coisas da Vida'!
E eu também chamo coisas da Vida por não sentir isso na pele, mas tu és como parte de mim; por isso eu sinto mais que ninguém.
Porque sei que és sensível, apesar de mostrares rigidez como betão. Mas as lágrimas que partilhas comigo são tão naturais que nem as sinto como algo que desvendas no momento, mas sim como algo que pensas partilhar de novo, mas que eu já sei.
Conheço-te como conheço cada côr dos M&Ms que devoro a ver filmes em serões. Mas nem com cada destaque colorido daquela embalagem amarela eu consigo fazer o arco-íris que tu fazes quando és quem és.
E muitas vezes não dizemos até que ponto sentimos, ou admiramos mas... foda-se meu puto, tu és bravo como não vi ainda. Forte como jamais senti.
A vida deu-te um estalo bem grande, e tu nem viraste a cara! Mantiveste o olhar fixo no caminho... nos amigos... na família.
E perco-me a pensar... a imaginar... a reflectir e...
sabes?
muito provavelmente eu não teria a força que tu tens.
Não enfrentaria a Vida com tanta garra quanto tu.
E no final do dia, após uma noite 'daquelas' em que nenhum conjunto de palavras chegaria para a descrever, eu certifico-me:
Podes ter a bengala que te prende ao que a Vida te decidiu dar mas, tu ?
Tu sustentas-me por me sublinhares quem continuas a ser!
E os anos passam mas nós continuamos a percorrer as mesmas ruas no mesmo estado de embriaguez, os dois:
Bêbados,
felizes,
amigos...
E isso é que interessa!
- e mekie manha? vamos a praia ?
haha
Bora puto,
que tamos quase lá!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Intervalo (Semana à parte)




momento : Falta de Tudo

E finalmente chegou o grande momento pelo qual ansiava,
e 'tou tão excitado como assustado.
É isto. É esta decisão. É este pequeno ponto em todo o meu espaço de tempo que vai decidir o resto da minha Vida. E o balanço deste request é simples: se for aceite, tenho a imprescindível base para construir o meu caminho - o sucesso; se for negado... acho que me perco, sem possível retorno - o fracasso.
Nunca pensei enfrentar esta situação com apenas 19 Outubros (quase 20) porque, de facto, é duro 'tar dependente apenas de mim, sem depender de mim. Uma decisão que ninguém pode tomar em meu lugar, ninguém! E, no entanto, nada posso fazer porque não é só a minha vontade que conta.
Preciso disto. Preciso de me enquadrar, sentir-me útil. Preciso do meu seio familiar como era antigamente. Preciso de me destacar.

Faltam 50 dias para o resto da minha Vida...

domingo, 13 de julho de 2008

Canal 2: Pretérito

O teu passado é o intervalo de tempo que TU decides que seja!
E a maior tendência é andar encalhado na vida porque bué vezes nos agarramos a esse intervalo de tempo; que é sempre, ridicularmente, o último mau bocado por que passámos.
Por outras palavras: independentemente do quão boa a tua vida foi até este exacto momento, se o teu ultimo mês, ano, etc. foi intensamente mau, então encalhas nesse ponto, e aí ficas até que surja algo que compense esse mau bocado.
E a cena é que não tens de aturar isso, simplesmente.
Daria uma explicação fantástica (escrevi-a ontem, à noite) mas não me apetece escrever mais e não quero adiar este post, por isso vê as cenas da seguinte maneira:
O tempo passa - facto! Agora, a forma como o divides é inteiramente contigo.
Não tens de te limitar ao temporal passado/presente/futuro, porque nessa ordem de ideias, como o tempo nunca pára, o teu presente é tão ínfimo que, matematicamente, iria tender para zero... como se não existisse, de tão ínfimo que é.
Vê o teu presente como uma fase, não um momento. Vê o teu futuro como algo que tu irás construir e o passado como algo que construiste, deixando o presente não só como um simples agora, mas como um Pretérito Perfeito Composto,
e escolhe a tua via.

(fotografia por Luís Porto)

sábado, 12 de julho de 2008

Canal 4: Alive

(fotografia por Luís Porto)

Pelo melhor cartaz diário (o dia 10 de Julho, do OptimusAlive), na minha opinião, e pela presença em The Hives pela 1ª vez, acredito ter atingido o 'auge', no meu plano de concertos deste Verão.
Passando Rage Against The Machine á frente: Sons Of Albion e Gogol Bordello satisfizeram, de longe, a minha espectativa.
Vampire Weekend 'bateu'; e tantos outros também.
E, voltando a RATM: se não 'tiveste lá...então não sei onde raio andavas tu!
Um GRANDE dia, este 10 de Julho.

Dos melhores...

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Canal 4 (Abertura)

Ás vezes o problema não está em nós.
Quando mudamos, nem sempre o meio que nos rodeia muda também. E é quando nos diferenciamos do nosso próprio meio que sentimos que talvez não devêssemos ter mudado!
Mas esa fase passa, como estações.
Aproveita e faz com que a tua termine na Primavera. O Verão já está na janela e não é algo que queiras perder.
Limpa-te e veste os calções:
Bora!

Canal 1: Balança

Passado, presente, futuro,
futuro, presente, passado.
Parado, assente, procuro,
é duro,
e nem por quem sente é achado.

Procuro, desejo, preciso,
viso, não vejo, não curo.
Não juro cortejo sorriso,
idealizo,
no peito calejo e torturo.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Canal 2+: Encontro

"-Mas sabes qual é?
-Hmm. Não 'tou mesmo a ver.
-Pois. E só a tenho no mp3; em Lisboa.
...
Se uma rapariga me dedicasse esta música, realmente sentida, claro, casava-me com ela!
-Wow...
-yep...
-...
-...
-Sabes?
-Hm.
-Pena não teres trazido o teu mp3...."


sexta-feira, 4 de julho de 2008

Intervalo ("Spiderman, Spiderman" ^^)
























(fotografia por Luís Porto)

momento: Falta De Paciência

Tás-me a começar a irritar .
Descola !

segunda-feira, 30 de junho de 2008

domingo, 29 de junho de 2008

Canal 1: Conflictos

Sinceramente, não me interessa;
eu já vivi demais na sombra da tua promessa.
Não sei p'ra onde vais, nem se esse caminho atravessa
o meu.
Porque tu vais mais depressa do que eu.
Mas á medida que vou ficando p'ra trás
vou observando todos os passos que dás;
e o que custa é que nós éramos iguais mas, agir como tu, já não sou capaz!
E eu só quero paz e sossego,
já me esforcei demais pra viver sem aconchego;
que davas sempre que podias ou sempre que te pedia mas agora,
a essa altura,
eu já não chego!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

terça-feira, 24 de junho de 2008

Intervalo (Meia-noite)
























(montagem por Luís Porto)
"abstractamente engraçado" . haha

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Canal 1: 454 km

Porque a tua distância é como frustração na alma;
só baza quando o meu teatro acalma,
Em que sou figurante em todas estas emoções
que batem como palmas mas não batem corações.
Que esse pano vermelho te diga que tempo tens;
só liga quando entreténs, e fecha quando te absténs.
Mas deixa...
porque, no final da obra, uma coisa ao certo tens;
experiência de vida e alma que vale mais que os teus bens.
Mas vai...
não deixes que te façam refém;
e representa ao natural; não imites ninguém:
Porque hoje há uma lua cheia que me espreita
e eu tou sujeit' á receita que dás à alma, mas que o meu corpo rejeita.
Não que sejas perfeita, mas tu tens o meu agrado
porque invades memórias sempre que eu 'tou parado.
E eu dispensava este Cherry Crush que me deixa confuso;
quando o físico se torna num vício que eu nem uso;
e dispensava vodafones porque eu nem curto teclar
mas tu bates como 'algo' que nem eu o sei explicar!
Mas quando o coração comanda, e o meu mundo abranda;
tu trazes o calor onde só omeu gelo anda;
não que tu me derretas, mas até que me amolces
porque o meu par ideal é tudo o que tu me pareces.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Canal 1: Viver

Melancolia: torno a tarde fria numa sinfonia;
com teclas soltas que mais ninguém avalia.
E 'som da alma' é o som que presencia
porque se aqui não estivesse, onde estaria?
Escondido numa voz ou por detrás de um instrumento;
esquecido num silêncio ou ingorado como vento.
Preso num pensamento ou numa vontade perdida;
ou numa emoção sem ter noção que todo o som é vida!

Eu não me importo, toma-me por louco
se vivo de forma intensa e tudo me sabe a pouco!
Porque eu vivo com vontade em tudo o que me projecta
com o meu objectivo de nunca ter uma meta.
Não é que não queira sentir-me realizado,
quero esse sentimento, mas nunca por terminado;
porque eu quero vivê-lo e senti-lo com vocês,
partilhá-lo; mas lutar para que o sinta outra vez.

Quero ser um por do Sol, deslumbrante e admirado
escondido para meio mundo e a brilhar num outro lado.

Intervalo (desd'a raíz)



















(fotografia por Luís Porto)

terça-feira, 10 de junho de 2008

Canal 1: Do Vagar

Eu a divagar, devagar.
Devo dar algo de valor para nao dívidar?
Devo dividir em vez de divisar?
Ou devo dar valor ao que dá vida.

(por: DaVid . lol)

sexta-feira, 30 de maio de 2008

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Canal 1: '3 seconds'

Can you take the pain away?
...so I can say tha I'm OK and stay alone without my hurt just for a day?
Now, can you bring me back my smile?
...and don't you check under my bed 'coz all this memories are down there for a while.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Emissão Especial (um outro olhar)

"Há coisas que deixam de fazer sentido. Outras que não sobressaiam, agora, realçam-se no meio de tantas outras coisas. Há coisas que não esqueces por mais que queiras esquecer e há outras que deviam ter permanecido; mas acabam por desaparecer com o tempo… São escolhas que tomas mas no fundo não as controlas…
Há quem diga que o difícil não é a vida em si, é o saber viver. Eu insisto que só é difícil aquilo em que não consigo chegar, a que não posso mexer; como o tempo, os sentimentos…
Esconder? Quem não o é capaz de fazer? Adormecem e depois acordam, apagam-se e depois sobressaem, morrem e depois renascem; mas sentimos isso tudo, não sentimos?
Se a sombra é inseparável da luz, o amor do sofrimento, a paz da guerra, … então a pessoa que não viu que estavas aí não se vê nem a ela. Porque atrás de um espelho sincero e repleto de realidade existe o reflexo que sempre podemos distorçar.
Só não vê quem acha que o melhor está em não ver, só sente quem acha que ver de olhos fechados sente sem doer *
"

por Mafalda Sousa

Obrigado M*

Intervalo (viagem)
























(fotografia por Luís Porto)

domingo, 25 de maio de 2008

Interlvalo (...)

'hoje eu só queria um abraço teu.'

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Canal 2: Como Sempre...

Eh meu, eu nem vou 'tar a dizer que fiquei diferente de novo e que agora o CLICK também mudará porque seria inútil.
Mudanças acontecem todos os dias e nós so temos de as aceitar e tentar levar delas algo de construtivo, sejam elas boas mudanças... ou más mudanças.
É obvio que não continuamos exactamente os mesmo depois de certas mudanças na nossa vida mas não temos de 'renascer' por cada vez que isso acontece.
Já vivi o 'trauma' de passar por uma grande mudança, fazendo (eu) com que essa fase fosse uma transição para mim também; na roupa, na atitude, no dia-a-dia... enfim, qualquer coisa que precisasse mudar para me sentir diferente e melhor também.
Agora não sei se é cansaço ou simplesmente falta de paciência; ou até mesmo por ter aprendido outras coisas mas, não vou pôr-me com grandes merdas porque não vale a pena. Não vão ser as Nikes branquinhas ou piercing de extroversão; nem um novo e brilhante sorriso que se vai quando fico sozinho; não vai ser o novo beat que vou fazer ou o novo "empenhar-me na escola" que me vai fazer sentir realmente melhor porque nada disso muda quando nos magoamos lá dentro.
Por isso vejo tudo como 'prendinhas' que recebo da Vida por todas as minhas decisões e acções do meu quotidiano, que podem ser boas ou más. E limito-me a fazer aquilo que tenho feito desde a escola primária quando recebia algo, material ou não, que me causava desagrado:
"Toma aí , desembrulha!"

terça-feira, 1 de abril de 2008

Interlúdio (testa a tua atençao)

Haha , GENIAL!

.

Canal 2: Per - do(r) - ar

Perdoar não é esquecer (seja definitiva ou temporariamente), apenas;
é esquecer as ofensas!
É um processo mental, ou espiritual, que cessa um resentimento ou raiva contra outra pessoa. É o cessar uma exigência de 'castigo' ou qualquer tipo de preço.
Pode vir através da oferta de alguma forma de desculpa ou restituição, ou mesmo de um justo pedido de perdão, dirigido ao ofendido, por acreditar que ele é capaz de perdoar; mas é normalmente concebido sem qualquer expectativa de compensação (tanto que pode ocorrer sem que a pessoa perdoada saiba).
Perdoar requer extrema sinceridade e generosidade, nunca ferindo qualquer tipo de orgulho ou amor próprio do defensor.
...não se reconhece por palavras, mas por actos.

É mais fácil perdoar o que já nos perdoaram. E nem é numa de 'tamos quites'; simplesmente conhecemos ambos os lados da situação: o de ofendido e o de ofensor.
Difícil é perdoar o que apenas conhecemos do pior lado; isso exige confiança para quem, de alguma forma, nos magoou e nem sempre é facil cedê-la.
Não é facil sacrificar ideais e, muitas das vezes, valores próprios que teríamos de abdicar para ceder um perdão, mas é esse tipo de perdão que demonstra até que ponto gostamos de alguém. E não significa que não gostes de alguém apenas porque não o perdoas; podes amar alguém que não consegues perdoar! E esta é das coisas mais comuns na vida, acredita.

Muitas vezes custa admitir e enfrentar que não conseguimos perdoar mas, mais tarde ou mais cedo, acabamos por fazê-lo (o 'admitir e enfrentar', não o 'perdoar'), seguindo em frente da forma que nos parecer mais viável.
Mas em outras...
Noutras vezes é apenas quando arriscamos até o que não temos que, independentemente do rumo que seguimos a partir daí com quem perdoámos (porque perdoar não significa apenas dar uma nova chance), conseguimos alcançar uma paz de espírito que nos liberta de constrangimentos e que nos compensa de qualquer dor, nem que seja com o simples conforto espiritual de que não guardamos remorsos.
Claro que ficam sempre feridas, mas essas são marcas que nos caracterizam e, sem elas, não seríamos nada do que somos no momento.

*e é para isso que o tempo serve: para sarar feridas ; e não para ajudar a perdoá-las !

domingo, 30 de março de 2008

O dia passou tão depressa, hoje...

sexta-feira, 28 de março de 2008

Canal 2: Alternativa

A monotonia é extrema...
A falta de auto-estima instalou-se e não parece ir embora.
O vazio agora é a única coisa que me preenche.
A minha escola é uma merda e o meu curso é, provavelmente, dos últimos cursos que escolheria se voltasse atrás no tempo.
Lido com a frustração do 'e se eu tivesse...' todos os dias!
E 'tou, sem dúvida, numa das piores alturas dos meus 19.
Achas que vou desesperar?
Nah; vou tocar piano!
Pois não sei até quando o posso fazer. Até quando posso escrever 'Café amanhã?' ou 'Jam Session, hoje à tarde.' sabendo que vou obter uma resposta que me manterá motivado a querer acordar amanhã. E nunca se sabe até que ponto um simples 'Até amanhã' pode ser valioso.

Agarra tudo o que tens e não te prives de lhe dar o devido valor!
Não te prives de sonhos só porque te parecem tão distantes ou tão improváveis (pois nunca se sabe o dia de amanhã; e isto não funciona apenas na parte negativa).
Não te rendas ao básico e, quando a vontade não chega e nada podes fazer, deixa o tempo correr naturalmente; se algo realmente te pertencer, acredita que irá voltar um dia.
E se ainda não experimentaste Viver todos os teus dias como se fosse o ultimo; devias mesmo fazê-lo, acredita.

[não que eu já faça tudo isto e que já tenha tudo isto interiorizado mas, aos poucos, eu vou lá :) ]


Intervalo (.|.)

'tou completamente farto de mesquinhices!
Agora sim, falem à vontade e baseiem-se no que quiserem, porque já não há mais hi5 nem mais myspace. Há, pura e simplesmente, esta página de internet e, por aqui, por este blog, podem julgar-me como quiserem porque daqui não levam mais do que quem realmente sou.
Agora sim, julguem-me!

terça-feira, 25 de março de 2008

Canal 2: Largar .

Continuo à espera que chova...
Mas esse é exactamente o ultímo passo que me falta concretizar: deixar de criar espectativas nas pessoas, baseando-me no quão diferente eu agiria se estivesse nos seus lugares.
Não me marterizo por isso, porque não é fase, é feitio. Crio ligações que ás vezes se rompem, mas nem sempre me consigo mentalizar desse facto; e tento sempre criar algo que contrarie isso.
Falta-me aceitar que, muitas vezes, temos de aceitar as coisas como elas são, mesmo que não concordes e mesmo até que tenhas uma melhor solução para a situação!
E é exactamente apenas esse ponto que me falta ganhar, para que consiga seguir em frente mas, depois de tanto tempo, começo mesmo a entender que não sigo porque não quero:
porque nem sempre importa o quanto algo nos magoa; por vezes, abandoná-lo, magoa ainda mais...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Canal 2: Virtudes

...e fico mais forte:
Aprendo cada vez mais que paciência é virtude. Mas por muito que me fortaleça não consigo lidar com o silêncio; esse ponto fraco de quem não vive sem se expressar. Por palavras, por gestos, por acções...
Aprendo que já de nada vale a frustração de não ter o que tive um dia, como tinha antes, se 58 segundos me chegam para ver que, de mim, nada mudou; apesar de ser difícil lidar com as dúvidas acerca de ser ou não o único que ainda sente o mesmo.
Mas por trás de todas estas virtudes que ganho dia-a-dia, confesso que vou guardando o cinzento numa pequena parte de mim. Não de mágoa ou ódio, mas de tristeza; de vazio.
Parte que espero por tudo que nunca rebente, porque lutei tanto para poder esboçar um sorriso.
Eu não sou diferente de todos. Eu não sou vitimado, em nada. Simplesmente tive a sorte de um dia me poder sentir leve, guardando todas as boas coisas, sem ter de guardar espaço para coisas 'menos boas'; sorte essa que, agora, é o meu maior azar.
Porque daria tudo para voltar a estar nessa posição mas, como qualquer gente, eu não tenho tudo.

Canal 1: Ligação

Saudade que me aperta,
sensação sem sabor: notação de quem já nada me liberta.
Amor que me fascina,
pela saudade que me aperta e trajecta rumo novo a qualquer esquina.
Memória que presiste,
pelo amor que me fascina e me ensina que a minha sina existe.
Dor que não se ausenta,
pela memória que presiste e não desiste para que eu nunca me renda.

domingo, 23 de março de 2008

Intervalo (...)

Conto cada dia que passa !
Cada hora ,
cada minuto,
cada segundo
de silêncio entre nós.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Canal 2: Bases

Habituamo-nos tanto à nossa forma de pensar; à nossa forma de ver as coisas; à nossa forma de agir, que por vezes damo-nos como correctos em quase tudo o que fazemos. Seja porque foi assim que sempre fizémos ou porque o motivo pelo qual fazemos é o que sempre achámos que seria correcto defender.
Se nós nunca fomos egoístas e sempre ganhámos por ser assim, como esperam que aceitemos que alguem que o seja esteja a ser uma pessoa correcta? Nós nunca seríamos egoístas. Nunca agiriamos assim, certo? Porque está errado!... certo?
'Julgamos' pessoas pelo modo como elas agem diferentes de nós. Criticamos acções pelos aspectos em que essas diferem das nossas próprias acções. E avaliamos atitudes com base nas atitudes que nós temos em situações várias. Não que este tipo de atitude esteja correcta, mas temos de nos basear em algo,... certo?

Errado.
Não te baseies.

domingo, 16 de março de 2008

Canal 2: Recuperar

Tanto tempo sem voltar aqui; e foi tanto tempo quanto o necessário para conseguir exprimir-me de novo. (e eu que tenho um enorme 'à vontade' com as palavras...)
Não posso deixar de dizer que me revolta, mas não posso começar a dizer que estou bem assim. De facto, nem sei o que dizer ao certo; mas o meu feitio obriga-me a que me expresse, seja como for. E não é por 'hi5's ou 'space's ou essas coisas minimais, porque se formos por aí, toda a gente é ridicularmente feliz!
Isso são apenas máscaras superficiais, e a minha é uma mascara verde que toca 'Honey' da Erykah Badu cada vez que a abrem na janela do Explorer e com fotografias que captam os escassos momentos em que me sinto realmente feliz.
E não digo que nunca volte a ser, mas habituei-me de mais a ser amado de uma certa forma. E minto se disser que não sinto a falta disso. Mas tudo muda, e apesar de sermos um espécie resistente á mudança, o que me devasta é o vazio.
É duro termos de mudar de algo que nos foi tão bom como indescritível, e não podermos levar nada para além de recordações e um 'tens de compreender'.
Não que não compreenda; não que não me apeteça mudar tudo mas, não posso.
Talvez por ter lutado tanto, mas sempre ainda cansado, desta vez vou ficar aqui a sentir tudo ir embora. Sou bem mais vazio que antes e, agora, eu não quero ganhar forças... quero recuperar!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Canal 3: António (apresentação)

António Carlos da Vinha tinha uma mulher perfeita
cuida-o desde manhãzinha até quando ele se deita
É perita na cozinha e em limpezas do lar
ganha um bom ordenado e sabe como o gastar
Seja no supermercado ou a comprar modernices
sabe bem como fazer as coisas p'ra não ter chatices
Porque apesar da sorte que deu ao querido António
este não dava o devido valor ao seu património.

Dotado de machismo e alguma agressividade
continha uma educação dada com muita antiguidade
Na infância era vitima de 'educação à mão'
trabalhou desde os 7 anos e nunca por sua opção
Obrigado a ser usado sem ter sequer importãncia
foi agredido e marcado ao longo da sua infância
Aprendeu que a vida é puta e todas as suas raízes
são á base de revolta e feridas em cicatrizes
Entrando num vício fraco mas sem encontrar saída
António vai sendo homem ciclado pela bebida
Amigos vão se perdendo pelas suas atitudes
e a mulher: "Quero o divórcio ou então é bom que mudes!"
Quase em plena madrugada numa discoteca na baixa
lá estava o António Vinha com sua cabeça baixa
deitada sobre o balcão, numa cadeira isolada
sozinho ainda pedia: "Va pa! Mais uma rodada!"
Mas esta lhe foi negada pela sua embriaguez
"-António, quantos dedos vês?" (era só um ) "-Eh pa, são três..."
O barman riu-se e fez sinal ao gorila
que o pôs dali p'ra fora jogado no meio da vila
Frustrado põe-se de pé e e cansado já num mau estado
deixou aquele lugar e, de novo, foi maltratado
porque as pessoas pensam que cotas embriagados
são apenas parvalhões ou simplesmente uns atrasados
Então gozam e apontam dedos, e discutem temas
tentando encontrar o gozo no meio dos seus problemas
E Vinha já ia embora naquela hora tardia
Porque já pouco ouvia e já não sabia o que via
Então lá foi o Homem da bebida pela rua
reflectindo sobre a vida e no quão puta foi a sua
E raiva cria-se agora por toda aquela revolta
arromba a porta de casa e grita "JÁ ESTOU DE VOLTA!!"


(continua..)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Intervalo (Bora Crescer ?)

. Lupi :
mas a serio beh
. Lupi :
depois de tudo o que passamos
. Lupi :
as coisas mudaram
. Lupi :
e eu cresci mais um pouco
. Lupi :
e ao crescer perdes a paciencia em certas coisinhas pk sabes que se houverem, as coisas nao resultam
. Lupi :
e se nao resultam, perdes tempo e vida, e isso é o que mais vais detestando fazer a medida que cresces...
. Lupi :
contudo ganhas outras noçoes e ja nao ages com certas atitudes que agias antes
. Lupi :
tamos num patamar diferente beh
. Lupi :
temos de agir como tal amor : )
. AnOkas :
sim amor
. AnOkas :
(:
. AnOkas :
concordo

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Canal 3 (estreia): José e Rita

Já quase em plena madrugada numa discoteca na baixa
passava o José Caixinha, a.k.a, Zeca da Caixa
E o people fazia troça com a grossa namorada
que era obesa, com certeza de ser problematizada
Mas nada punha barreira neste amor tão diferente
porque o José amava Rita pr'além do seu aparente
Mas ela estava cansada de ser gozada por tantos
e quantos mais vinham e riam mais ela ficava em cantos
Sozinha numa cozinha sem controlar os impulsos
que vinham numa tristeza que se aliviava nos pulsos
E por cada riso nojento criava-se outra ferida
Sentia a morte por dentro e sangrava para sentir vida
E de volta àquelas ruelas tão sujas de 'gajas belas'
Rita sorria forçado, não se rebaixando a elas
E Zeca tão furioso por se sentir impotente
em não poder fazer justiça no meio daquela gente
e triste diz para Rita: 'Amor, não ligues. Baza...'
e Rita fica convicta e pede: 'Leva-me a casa.'
E chegam à porta dela, despedem-se já com cansaço
Zeca dá um até logo e Rita dá-lhe um outro abraço
Entra em casa e lágrimas logo saem p'ra fora
e, ao fim de quatro horas, Rita ainda chora
Os braços já têm sangue e um pano está encharcado
mas desta vez o desgosto não ficou cicatrizado
porque ela não sabia e nunca teve biologia
p'ra saber que uma veia vital ali havia
E enquanto perde os sentidos , Rita sabia o destino
e pensa no seu amado e no seu querido menino
Porque Rita estava grávida de um filho quase a nascer
com uma mãe que talvez nunca viesse a poder conhecer.

Emissão Informativa: Nova Programação

A algum tempo que não vinha ao meu blogue, pois pensei em como mudá-lo, visto que não estava exactamente como queria. Decidi então mudar a sua estrutura; que consiste no seguinte:

A temática do meu blogue é 'Televisão'; falar-vos através de uma espécie de programação televisiva. E essa programação consiste em Canais, Intervalos e Interlúdios.
Os Canais relatam vários tipos de "programação". Sendo, no momento: o Canal 1 para poemas, o Canal 2 para textos livres e o Canal 3 para algo que decidi criar, que consiste em criar personagens e historias que reflictam problemáticas e vivências da vida real, tentado entrelaçar essas mesmas historias e personagens.
Os Intervalos consistem geralmente em fotografia, ou pequenos textos.
Finalmente, os Interlúdios, para Audio ou Video.

Simples, não é ? :)

*ah , as Emissões são como anexos .

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Intervalo (escolhas)
























(fotografia por Luís Porto)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Canal 1: O Cubo

Peguei num quadrado e pus lá os meus desejos:
amor, abraços, fantasias e beijos;
sonhos e memórias, histórias do meu ninguém.
Tranquei esse quadrado e guardei-o muito bem.
-
Pormeti a mim mesmo não abrir de novo o cubo,
(promessas que se esquecem por ser apenas miúdo)
prometi também nunca mostrar o seu conteúdo
porque aquilo era o meu mundo, e o meu mundo, era o meu cubo.
-
Passou o tempo e nunca ninguém deu por nada;
estava sempre comigo, na minha alma guardada.
Até que, um dia, alguém o encontrou:
descobriu o meu cubo e o meu cubo é quem eu sou!
-
E há diferença entre gostar e amar;
Logo, para esse alguém, eu tive de o mostrar.
Tive medo mas senti que era o mais certo:
O cubo descoberto estava já, de novo, aberto.
-
Eu não sabia que o amor se perdia,
e quando olhei para lá, tinha uma caixa vazia.
Mas esse alguém que descobriu o meu segredo:
encheu de novo com amor, tirando de lá o medo.
-
Em pouco tempo perdi todo o meu receio.
Se antes estava vazio, o cubo agora estava cheio!
Senti riqueza. Uma fortuna, como um rei;
mas apesar de ser pobre, eu nunca desconfiei.
-
O tempo passou e o cubo perdeu o brilho,
ganhou um tom escuro e, no topo, um rastilho.
Ficou rachado e já com alguns remendos
de mágoas e feridas de pesadelos horrendos.
-
Mas lá dentro ainda guardava um chama,
a chama que profana quando um par de almas se ama.
Mas aos poucos foi ficando mais pequena,
e quando tocou no rastilho surgiu o maior problema:
-
tarde de mais. Não parei de soprar,
mas não pude evitar, acabou por rebentar.
Queimou-me as mãos... a cara... o coração...
e durante muito tempo o fui apanhando do chão.
-
Não sabia que podia ser assim:
que era tão perigoso; e sempre o tive ao pé de mim!
Tudo correu assim mas nunca quis esta opção.
E quando o arranjei, pu-lo de novo na mão:
-
peguei num quadrado e pus lá as meus tormentos,
amor, a dor, mágoas e pensamentos;
pesadelos e memórias, histórias do meu alguém.
Tranquei esse quadrado e guardei-o muito bem.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Intervalo (e agora?)

Mesmo agora cheguei, e já penso em como será quando sair daqui.
Sento-me no muro do meu terraço, mas a Lua, que antes sorria comigo, agora só sorri para mim. Eu não consigo sorrir para ela. A Lua agora parece-me bem mais longe do que antes.
De todas as luzes que confundem o meu olhar, existe uma que ainda se destaca, mas agora menos: a luz do farol lá ao fundo. Já nao me ilumina, agora só me deixa sentir uma luz de presença. E o resto são luzecas e luzinhas, que no fundo marcam a diferença entre horizonte de cidade e de aldeia. Mas sinceramente, numa cidade que agora me parece tão vã.
Antes vinha aqui, sentava-me: sentia cada pormenor e cada sabor que o vento me trazia das arvores e do mar. A Lua lembrava-me que nunca estou sozinho e o farol lembrava-me sempre estou amado, na promessa de um dia ir até á Lua sob o cilindro de luz do farol, e tocar com a ponta dos meus dedos no nariz da Lua.
Agora venho aqui, e sento-me... só.
E por muito que reflicta e escreva, este texto nunca terá uma lição; nunca terá uma conclusão que possas tirar daqui, porque agora... agora eu sinto-me vão.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Canal 2: Pensar , Optar , Agir

(Esta é provavelmente das mensagens mais sentidas, porque a experiência própria tem muito mais valor. Eu errei, não errem também.)

Como é óbvio, ninguém age da mesma forma nos bons e nos maus momentos e, dependendo da intensidade dos problemas está a intensidade das tuas acções.
Pior ainda é quando nao ages, mas reages; porque o que difere estes dois verbos é que 'reagir' tem como base o teu próprio instinto e as experiências prévias ao teu presente que, muitas vezes, não podes controlar. Mas isso não te dá o direito de ferir quem te rodeie, só porque não controlas as tuas acções, porque és tu o dono delas. E por muito fundamentada que seja essa reacção, a verdade é que não podes culpar mais ninguém, sem ser a ti mesmo. Mas tal como tens o dever de não ferir, tens o direito de ser perdoado por isso; caso uma destas 'leis' falhe, aí já cabe a cada um decidir por si como agir a uma reacção.

E quando passas por aquelas alturas em que problemas se parecem lembrar de te lixar a vida todos ao mesmo tempo, pior coisa que não teres ninguém que te compreenda, só mesmo, ainda por cima disso, seres mal compreendido. Mas nunca te podes focar no facto de até teres uma boa razão para agir de uma determinada forma, porque a razão para não agir dessa forma pode ser
ainda maior. Só tu sabes exactamente pelo que passas na vida, e só tu sabes, da melhor forma, aquilo que sentes; mas nem sempre sabes tudo, porque o mundo é bem maior que tu, e ele não gira só á tua volta.

Nunca é tarde para admitir que errámos, e nunca é tarde para pedir desculpa. Tal como nunca é tarde para nos mudarmos a nós próprios. Mas, sabes, ás vezes é tarde de mais para tapar a ferida a alguém que magoaste por pensares que sempre estiveste certo, sem querer ouvir o que achaste ridículo e incompreensível.

Tens dois ouvidos, usa-os .

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Canal 2: O Suficiente

Como tudo, eu mudo também

"I have nothing left to say, it's only words. And what I feel, won't change"

O que faz do meu 5º Canal, uma transgressão entre passado e presente , apesar de que muito do meu futuro continuará a ser reflexo deste passado.




- Sejam Bem-Vindos de novo -

A maioria das pessoas não se apercebe de como alguém pode mudar grandes coisas. O medo de tentar ainda atormenta em demasia, sendo o maior ponto fraco.
O apoio resume-se ao 'suficiente':
Já lutei demais por esta causa!
Já sofri demais por este motivo.

Já tentei demasiadas vezes.
...

Mas o que é "suficiente" afinal?
Penso que muitas pessoas nunca chegam a conhecer os seus limites emocionais. Porque somos fruto de tudo o que nos rodeia, e tendemos desde sempre a compararmo-nos com os outros.
Estipulamos que se o Zé é a pessoa mais forte que conhecemos, e não consegue passar uma determinada situação, então nós também não seremos capazes de passar por uma semelhante.
Errado! Porque o Zé é fruto do que o rodeia; e, tal como não há duas pessoas iguais, não existem duas vidas iguais, o que me leva na conclusão de que ninguém vive as mesmas experiências durante o período da sua vida, o que diferencia aquilo a que estipulamos de 'os nossos limites'. E, também, nunca chegamos a saber se o Zé atingiu o seu limite na situação em que fracassou, certo?

Aceita que as pessoas falham, aceita que o mundo não espera por ti, aceita que tempo é tudo o que um dia vais desejar e aceita que não podes viver à espera que a vida sorria para ti. E aí, e só aí, a vida te aceitará a ti como uma pessoa capaz de mais do que imaginas.
Poderias conquistar o mundo, se não fosse o teu receio de tentar.


Reabertura (acordar)

(fotografia por Luís Porto)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Falha de Transmissão


"Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel."


Desculpa-me, amor .

domingo, 20 de janeiro de 2008

Emissão Especial (aos amigos)

Se eu for,
não vais;
impedes-me de ir.
Se cair,
não cais,
ajudas-me a subir.
Se precisar,
não dás,
ofereces.
Mesmo que vá, ou vás, não esqueces.
Se não tiver,
tu tens,
Se não for,
tu vens,
e quando só há mais ninguém, apareces.
Amizade que TU dás, sem como nem porquês;
e o melhor é que, o 'tu', para mim, é 'vocês'.


"Guarda o teu amigo sob a chave da tua própria vida" - William Shakespeare

Intervalo (pequenas coisas)

(fotografia por Luís Porto)

"O que amo, deixo livre:
se voltar, eu conquistei;
se partir, eu nunca o tive."

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Canal 1: Perspectiva

Fim do dia que me mata com melancolia,
vida exactamente inata que me atrofia.
E eu só queria poder ter tudo em tons de boas cores
sem ser melhor ou pior do que rumores.
Senhoras e senhores, eis que me apresento,
incolor e indomável. Instável, como o vento
O nome não me marca nem me traça um bom caminho
porque a vida é o que escolhes tu, e não o teu destino.
E caminho sozinho, agora, porque preciso;
nunca dispenso um olhar que me aqueça, ou um sorriso.
E fico super irritado quando supero o meu estado
de escolher mais que um caminho e todo ele dar errado!
Fico cansado e frustrado; o sorriso poupa-se
e fico indeciso se diga 'porra' ou 'foda-se'.
Mas quando a noite cai de novo sem estrelas postas,
o peso aumenta mais, e eu já tinha o mundo as costas.

Mas cada um é livre de escolher a sua sina,
por isso ponho o mundo e a noite numa mochila,
e sigo la pra fora, procurando adrenalina,
porque a vida é uma selva; entao hoje vou ser Gorila . :D

Intervalo (laços)

























(fotografia por Luís Porto)

sábado, 12 de janeiro de 2008

Canal 1: Ciclo (<3)

Dizem que o tempo apaga a chama,
que o tempo apaga a dor.
Mas isso engana-te se vives por amor.
Porque as feridas não curam só 'p'rá semana',
e não saram só porque o tempo passa em teu redor.
E se esperas pela mudança, em forma de uma crença;
no final, tens semelhança na tua sentença.
E a parecença é imensa; e nunca se enganou...
só não tem coração partido quem nunca amou.
E a saudade é palavra portuguesa, com certeza
mas amar é atitude que não te deixa a alma ilesa.
E amor é sonhar e sorrir, e sentir, é viver, ser feliz. É subir ao pódio.
Depois é descer, e cair, e sofrer e mentir... até se transformar em ódio.
O que era claro, escurece. O que era quente, arrefece.
E o destino põe-te em lágrimas cada vez que anoitece.
Mas acabas por te levantar de novo, só por ti.
E um dia nasce de novo, só para ti!


e apercebeste que conseguíste superar tudo, só por ti. E orgulhas-te.
Perdes então uma parte de ti; parte à qual chamavas de 'vida'. E és feliz... até te apaixonares de novo.

"You've killed me so many times with your lies and ilusions.
How many lives does it take for me to really feel alive?"




Interlúdio (Raul Midon)

Intervalo (para publicidade)

Dos melhores momentos de sempre .
Com as melhores pessoas de sempre .