segunda-feira, 17 de março de 2008

Canal 2: Bases

Habituamo-nos tanto à nossa forma de pensar; à nossa forma de ver as coisas; à nossa forma de agir, que por vezes damo-nos como correctos em quase tudo o que fazemos. Seja porque foi assim que sempre fizémos ou porque o motivo pelo qual fazemos é o que sempre achámos que seria correcto defender.
Se nós nunca fomos egoístas e sempre ganhámos por ser assim, como esperam que aceitemos que alguem que o seja esteja a ser uma pessoa correcta? Nós nunca seríamos egoístas. Nunca agiriamos assim, certo? Porque está errado!... certo?
'Julgamos' pessoas pelo modo como elas agem diferentes de nós. Criticamos acções pelos aspectos em que essas diferem das nossas próprias acções. E avaliamos atitudes com base nas atitudes que nós temos em situações várias. Não que este tipo de atitude esteja correcta, mas temos de nos basear em algo,... certo?

Errado.
Não te baseies.

6 comentários:

Anónimo disse...

Incrivel como me surpreendes de minuto a minuto .

Gosto da tua pura essência <3

Anónimo disse...

Triunfo
UM dia, os fúteis sons que eu hoje emprego
Talvez se volvem expressões leais,
E os meus olhos, monóculos de cego,
Multipliquem a luz como os cristais.

Talvez, então, meu vão desassossegado
Seja sede a beber cada vez mais,
E as minhas asas frustres de morcego
Subam no azul como as das águias reais.

Um dia, o dominó que me mascara
Talvez me caia aos pés; e eu me alevante
No meu andor de glória e de desgraça.

Talvez o mundo, então, me volte a cara…
Mas só então, virado para diante,
Poderei ver o fundo à minha Taça!
José Régio

Anónimo disse...

concordo por inteiro em cada palavra, nada que me surpreende -se.

Es fantastico :) *

Anónimo disse...

cada um reage a's coisas de forma tao diferente. e' tudo muito subjectivo. provem do q se sente. do q ja viveu. do que ja sentiu. do seu proprio feitiu. de como encara as coisas e da prespectiva em q as ve. das opurtunidades que ja' deu. de uma infinidade de coisas q acabam por ser inumeraveis. no fundo ninguem tem o direito de julgar ninguem so porque fariamos de maneira diferente, mas de uma forma ou de outra todos acabam por faze-lo. uns inconscientemente, outros com toda a vontade de o fazer. i quanto toca no coraçao, cada um reage de formas tao inesperadas quanto inesplicaveis. i se nao se compriendem uns aos outros, e' porque ainda n existe a capacidade de ver pralem do real. muitas vezes queremos mostrar o q vai la dentro, i como palavras nao simbolizam sentimentos (muitas das vezes) gera-se a imcompriençao, o facto de nao acreditar q o outro sofre, de achar q fez de preposito, de pensar q nao sofre como o 'eu'. depois ah que fazer juizos, i tomar decisoes, na esperança de se proteger do sofrimento. mas no fundo, sigas o caminho que seguires acabas sempre por sofrer. resta entao escolher aquele que talvez nao se esteja 'farto de sofrer' (assim sempre da mesma forma, sempre plos mesmos motivos) mas nunca se deixa de sofrer. especialemnte se o vazio nos prienche. i quando se tem a opurtunidade de ver outros lados, e' sempre bom compriender q nao estamos assim tao certos (nao q nao estejemos em parte, mas certas coisas se iluminam de forma diferente, demodo a q vejamos outros lados da situaçao). nao muda as coisas, muito menos naquelas 'reais', com factos, mas muda outras coisas..mais 'abstratas' como os sentimentos. tanta empatia em tudo o que li..sera' CUINCIDENCIA?..fica ao criterio de cada um. apenas acho que temos sempre muito a aprender, i nao devemos deitar fora os erros que cometemos. devemos crescer com eles, ficar mais compriencivos, mudar-nos i sermos algue melhor (do q provavelmete ja somos). porque nem sempre que magoamos significa que somos maus. apenas 'reagimos' ou agimos de acordo com todas aquelas eventualidades que referi logo de inicio. i andamos sempre a volta do mesmo (como um ciclo viciso). a's vezes e' bom exprimir-mo-nos...sem segundas intençoes. sermos no's proprios sem as tais mascaras de escassos momentos felizes captados. porque no fundo, so' o sentimos sao 100% verdadeiro, i que e' talvez aquilo q mais dificuldade temos em expressar...

Anónimo disse...

e peço desculpa por alguns erros. escrevi sem pensar, i nao reli se nao agora...

Luís Porto disse...

Obrigado pelo comentário 'anónimo'.
Foi importante!
Não tenho muito mais a dizer para além do que já disse no 'Bases' e do que disseste no comentário, em que concordo exepto onde citas:
'gera-se a imcompriençao, o facto de nao acreditar q o outro sofre, de achar q fez de preposito, de pensar q nao sofre como o 'eu'.'; e aqui justifico-me com a conclusão do meu texto, 'Não te baseies'. Mas são opiniões.

De novo, obrigado pelas palavras.
Gostava que continuasses a partilhar opiniões e perspectivas.