domingo, 30 de março de 2008

O dia passou tão depressa, hoje...

sexta-feira, 28 de março de 2008

Canal 2: Alternativa

A monotonia é extrema...
A falta de auto-estima instalou-se e não parece ir embora.
O vazio agora é a única coisa que me preenche.
A minha escola é uma merda e o meu curso é, provavelmente, dos últimos cursos que escolheria se voltasse atrás no tempo.
Lido com a frustração do 'e se eu tivesse...' todos os dias!
E 'tou, sem dúvida, numa das piores alturas dos meus 19.
Achas que vou desesperar?
Nah; vou tocar piano!
Pois não sei até quando o posso fazer. Até quando posso escrever 'Café amanhã?' ou 'Jam Session, hoje à tarde.' sabendo que vou obter uma resposta que me manterá motivado a querer acordar amanhã. E nunca se sabe até que ponto um simples 'Até amanhã' pode ser valioso.

Agarra tudo o que tens e não te prives de lhe dar o devido valor!
Não te prives de sonhos só porque te parecem tão distantes ou tão improváveis (pois nunca se sabe o dia de amanhã; e isto não funciona apenas na parte negativa).
Não te rendas ao básico e, quando a vontade não chega e nada podes fazer, deixa o tempo correr naturalmente; se algo realmente te pertencer, acredita que irá voltar um dia.
E se ainda não experimentaste Viver todos os teus dias como se fosse o ultimo; devias mesmo fazê-lo, acredita.

[não que eu já faça tudo isto e que já tenha tudo isto interiorizado mas, aos poucos, eu vou lá :) ]


Intervalo (.|.)

'tou completamente farto de mesquinhices!
Agora sim, falem à vontade e baseiem-se no que quiserem, porque já não há mais hi5 nem mais myspace. Há, pura e simplesmente, esta página de internet e, por aqui, por este blog, podem julgar-me como quiserem porque daqui não levam mais do que quem realmente sou.
Agora sim, julguem-me!

terça-feira, 25 de março de 2008

Canal 2: Largar .

Continuo à espera que chova...
Mas esse é exactamente o ultímo passo que me falta concretizar: deixar de criar espectativas nas pessoas, baseando-me no quão diferente eu agiria se estivesse nos seus lugares.
Não me marterizo por isso, porque não é fase, é feitio. Crio ligações que ás vezes se rompem, mas nem sempre me consigo mentalizar desse facto; e tento sempre criar algo que contrarie isso.
Falta-me aceitar que, muitas vezes, temos de aceitar as coisas como elas são, mesmo que não concordes e mesmo até que tenhas uma melhor solução para a situação!
E é exactamente apenas esse ponto que me falta ganhar, para que consiga seguir em frente mas, depois de tanto tempo, começo mesmo a entender que não sigo porque não quero:
porque nem sempre importa o quanto algo nos magoa; por vezes, abandoná-lo, magoa ainda mais...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Canal 2: Virtudes

...e fico mais forte:
Aprendo cada vez mais que paciência é virtude. Mas por muito que me fortaleça não consigo lidar com o silêncio; esse ponto fraco de quem não vive sem se expressar. Por palavras, por gestos, por acções...
Aprendo que já de nada vale a frustração de não ter o que tive um dia, como tinha antes, se 58 segundos me chegam para ver que, de mim, nada mudou; apesar de ser difícil lidar com as dúvidas acerca de ser ou não o único que ainda sente o mesmo.
Mas por trás de todas estas virtudes que ganho dia-a-dia, confesso que vou guardando o cinzento numa pequena parte de mim. Não de mágoa ou ódio, mas de tristeza; de vazio.
Parte que espero por tudo que nunca rebente, porque lutei tanto para poder esboçar um sorriso.
Eu não sou diferente de todos. Eu não sou vitimado, em nada. Simplesmente tive a sorte de um dia me poder sentir leve, guardando todas as boas coisas, sem ter de guardar espaço para coisas 'menos boas'; sorte essa que, agora, é o meu maior azar.
Porque daria tudo para voltar a estar nessa posição mas, como qualquer gente, eu não tenho tudo.

Canal 1: Ligação

Saudade que me aperta,
sensação sem sabor: notação de quem já nada me liberta.
Amor que me fascina,
pela saudade que me aperta e trajecta rumo novo a qualquer esquina.
Memória que presiste,
pelo amor que me fascina e me ensina que a minha sina existe.
Dor que não se ausenta,
pela memória que presiste e não desiste para que eu nunca me renda.

domingo, 23 de março de 2008

Intervalo (...)

Conto cada dia que passa !
Cada hora ,
cada minuto,
cada segundo
de silêncio entre nós.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Canal 2: Bases

Habituamo-nos tanto à nossa forma de pensar; à nossa forma de ver as coisas; à nossa forma de agir, que por vezes damo-nos como correctos em quase tudo o que fazemos. Seja porque foi assim que sempre fizémos ou porque o motivo pelo qual fazemos é o que sempre achámos que seria correcto defender.
Se nós nunca fomos egoístas e sempre ganhámos por ser assim, como esperam que aceitemos que alguem que o seja esteja a ser uma pessoa correcta? Nós nunca seríamos egoístas. Nunca agiriamos assim, certo? Porque está errado!... certo?
'Julgamos' pessoas pelo modo como elas agem diferentes de nós. Criticamos acções pelos aspectos em que essas diferem das nossas próprias acções. E avaliamos atitudes com base nas atitudes que nós temos em situações várias. Não que este tipo de atitude esteja correcta, mas temos de nos basear em algo,... certo?

Errado.
Não te baseies.

domingo, 16 de março de 2008

Canal 2: Recuperar

Tanto tempo sem voltar aqui; e foi tanto tempo quanto o necessário para conseguir exprimir-me de novo. (e eu que tenho um enorme 'à vontade' com as palavras...)
Não posso deixar de dizer que me revolta, mas não posso começar a dizer que estou bem assim. De facto, nem sei o que dizer ao certo; mas o meu feitio obriga-me a que me expresse, seja como for. E não é por 'hi5's ou 'space's ou essas coisas minimais, porque se formos por aí, toda a gente é ridicularmente feliz!
Isso são apenas máscaras superficiais, e a minha é uma mascara verde que toca 'Honey' da Erykah Badu cada vez que a abrem na janela do Explorer e com fotografias que captam os escassos momentos em que me sinto realmente feliz.
E não digo que nunca volte a ser, mas habituei-me de mais a ser amado de uma certa forma. E minto se disser que não sinto a falta disso. Mas tudo muda, e apesar de sermos um espécie resistente á mudança, o que me devasta é o vazio.
É duro termos de mudar de algo que nos foi tão bom como indescritível, e não podermos levar nada para além de recordações e um 'tens de compreender'.
Não que não compreenda; não que não me apeteça mudar tudo mas, não posso.
Talvez por ter lutado tanto, mas sempre ainda cansado, desta vez vou ficar aqui a sentir tudo ir embora. Sou bem mais vazio que antes e, agora, eu não quero ganhar forças... quero recuperar!