quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Canal 1: Visão (click)

Pedras de calçada, após o Sol descer, fazem-me à beira da estrada perceber que muita gente quer um numerário, e pouco mais, num pesadelo rotinário em tradições semanais. Transacções neandertais de mentiras que saturam; iras que procuram cabeças que se rotulam com preços e adereços de moda. Darem valor ao que sentes agora é foda. E desculpa se sou mal educado - é só feitio - talvez fique aqui bem mais que um bocado no meu vazio a partir pratos ou palavras em loiça. Se falar com nota na mão talvez então alguém me oiça! Talvez alguém me olhe e me entenda... nah . São sentimentos. São meus e não estão p'ra venda. Mas podem por à renda, ou até em hipoteca a vossa estúpida cultura sem cura na discoteca! A loucura jura por-vos felizes 'só uma beca' e vocês traem as vossas próprias raízes por uma "keka".
E eu escrevo como penso, e não penso por enfeitar, mas se o faço assim, compenso, eu escrevo melhor a rimar!

E incomodam como insectos. São casmurros como burros, eu sussurro mas não mudam de trajecto. "Onde é que eu me afecto?" No próprio afecto, sabes?... Não há, é mais que certo, e agora, onde é que cabes?
Eu sei bem onde pertenço, e nada me convence que não venço este mar que me enjoa sem fazer senso. E caibo numa caixa onde gasto saliva; vivo a vida à deriva e vejo o mundo por uma objectiva. E tudo o que me motiva é valorizar por dentro, ser capaz de dar ou ter sem fingir qualquer sentimento. E sei que sou diferente, diferente desta gente porque o que expresso p'ra fora não te mente... sente!

2 comentários:

fontoura disse...

tenho que admitir, o teu texto esta demais.
da muito que pensar, e o que escreveste é mesmo verdade
parabens pelo texto =)
continua a escrever
bj *

Anónimo disse...

criticar..nao ha nada a criticar, apenas escreves a tua maneira de pensar! Abraço AD.